O Tribunal de Contas da União (TCU) anulou 46 contratos dos kits de robótica assinados em Alagoas entre a empresa Megalic LTDA, pertencente a Edmundo Catunda- pai do ex-vereador de Maceió João Catunda- e prefeituras, que distribuíam estes kits para escolas, muitas delas sem estrutura mínima, como água e internet.
As informações são do portal Metrópoles.
Os preços dos kits chamavam a atenção: o governo Bolsonaro destinou R$ 26 milhões para este material. Então presidente da Câmara, Arthur Lira indicou outros R$ 32,9 milhões do orçamento secreto para estes kits.
Os Catunda são aliados de Lira.
A Polícia Federal estourou operação para apurar indícios tanto de superfaturamento quanto de lavagem de dinheiro, usando recursos do FNDE destinados a 43 cidades alagoanas para a aquisição destes kits.
Descobriu que a Megalic comprou o material por R$ 2,7 mil e revendia para as prefeituras por R$ 14 mil.
“durante operação de busca e apreensão em endereços ligados a Luciano Cavalcante, ex-assessor de Lira, e um motorista, a PF encontrou anotações em uma agenda sobre pagamentos e uma referência a “Arthur””, diz trecho da matéria do Metrópoles.
A investigação, então, foi encaminhada para o STF porque Arthur poderia ser o então presidente da Câmara.
O ministro Gilmar Mendes determinou o arquivamento das provas e a anulação das investigações.
