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TC: Cícero Almeida não investiu mínimo constitucional em saúde e educação

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Resumo do voto do conselheiro Anselmo Brito, do Tribunal de Contas, que analisa as contas da gestão Cícero Almeida (2007), é nitroglicerina pura em meio a uma campanha eleitoral acirrada:

  1. R$ 48,5 milhões retirados do Fundo Municipal de Habitação, que eram do BID, mas serviram para pagar aposentados e inativos; verbas publicitárias; repasses para saúde, educação e administração;
  2.  Um “surreal”, palavra do conselheiro, gasto com saúde em 1,02%, quando o mínimo exigido era 15%;
  3. Gastos de 23,56% em educação, quando o mínimo era de 25%;
  4. Déficit de arrecadação de R$ 11,1 milhões, ou seja, gastou mais do que poderia arrecadar;
  5. Extratos bancários divergentes aos documentos apresentados ao TC para análise das contas;
  6. Divergências nos restos a pagar: valor declarado era de R$ 21,8 milhões porém os demonstrativos financeiros indicavam R$ 134,4 milhões.

As contas do ex-prefeito, diz Anselmo Brito, devem ser rejeitadas pelo TC.

O tribunal suspendeu a análise porque a conselheira Cleide Beserra- em retorno das férias na sessão desta 5ª- pediu vistas do processo.

Ela é esposa do prefeito de Canapi, Celso Luiz, do PMDB, mesmo partido do candidato a prefeito na capital.

Celso foi afastado do cargo por determinação da Justiça, acusado de corrupção.

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