Há detalhes ainda mais curiosos envolvendo alguns deputados estaduais, enrascados nas investigações da Operação Sururugate, e que movimentam os corredores da Assembleia Legislativa.
No gabinete de um deles, por exemplo, houve reunião na semana passada para se discutir o quê cada funcionário deve fazer se a Polícia Federal buscar informações na casa deles. Os funcionários “doam” parte do salário ao parlamentar.
Mais incrível é que estes funcionários não recebem o salário no banco. Os cartões ficam retidos no gabinete, são sacados por um parente do deputado e há cumplicidade com, ao menos, o funcionário de um banco no esquema.
É uma boa forma de comemorar os 10 anos da Operação Taturana. Homenageando o esquema que consagra a Assembleia Legislativa.
