STJ nega agravo a PMs acusados de matar Paulo Bandeira; julgamento está mantido

Ananias Oliveira e Geraldo Augusto tentaram ser despronunciados pelo crime; professor foi acorrentado e queimado vivo, no próprio carro

Odilon Rios
reporternordeste.com.br

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Gilson Dipp, negou agravo de instrumento, interposto pelos policiais militares Geraldo Augusto Santos da Silva e Ananias Oliveira Lima e manteve a pronúncia de ambos- acusados no assassinato do professor de Educação Artística, Paulo Bandeira, encontrado em 4 de junho de 2003- após ter sido acorrentado e queimado vivo, dentro do próprio carro.

Ambos são os autores materiais do crime; o autor intelectual é o ex-prefeito de Satuba, Adalberon de Moraes.

Na prática- segundo Dipp- a tentativa da defesa dos PMs era a “despronúncia” dos dois acusados no crime. O júri está previsto para este mês.

O processo de 12 volumes e mais de mil páginas mostram os mínimos detalhes da trama para matar o professor. Além de Adalberon, estão presos o policial Ananias Oliveira Lima e Geraldo Augusto Santos da Silva. Os dois são autores materiais do crime. A diretora da escola onde trabalhava Bandeira, Nanci Lopes Pimentel, e a moradora Maria José dos Santos respondem pelo assassinato em liberdade.

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