STF nega habeas a acusado de matar ex-namorada

O ex-policial militar e bacharel em Direito respondeu ao processo em liberdade até dezembro de 2010, quando foi pronunciado pela Vara do Júri da Comarca de Guarulhos por homicídio triplamente qualificado

O Supremo Tribunal Federal negou, por unanimidade, o pedido de habeas corpus para Mizael Bispo da Silva, que aguarda julgamento como acusado do assassinato da ex-namorada, a advogada Mércia Nakashima. Com isso, fica mantida a prisão preventiva dele. As informações são da Jovem Pan.

O ex-policial militar e bacharel em Direito respondeu ao processo em liberdade até dezembro de 2010, quando foi pronunciado pela Vara do Júri da Comarca de Guarulhos por homicídio triplamente qualificado. A partir daí, foi considerado foragido até janeiro, quando se entregou. Desde então, está no Presídio Militar Romão Gomes, no bairro do Tremembé, zona norte de São Paulo.

Para o Ministério Público, Mizael Bispo matou a ex-namorada por ciúme porque não aceitava o fim do relacionamento. Ainda de acordo com o MP, o vigia Evandro Bezerra da Silva ajudou o acusado a cometer o crime e também a fugir.

Mizael é acusado de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver. Evandro responde pelos crimes de homicídio duplamente qualificado (como Mizael, mas sem a motivação torpe) e ocultação de cadáver.

Relembre o caso

A advogada Mércia Nakashima desapareceu em 23 de maio de 2010 após sair da casa dos avós em Guarulhos, na Grande São Paulo. O carro dela foi localizado submerso em uma represa em Nazaré Paulista no dia 10 de junho de 2010. Um dia depois, o corpo da advogada foi encontrado na mesma represa. A perícia apurou que Mércia foi agredida, atingida por um tiro no rosto e desmaiou dentro do carro. Em seguida, o veículo foi empurrado para dentro da represa, onde ela morreu afogada. Tudo isso ocorreu no mesmo dia em que ela desapareceu.

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