Na última sexta-feira, 25 de abril de 2025, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter a prisão do ex-presidente Fernando Collor. A decisão foi alcançada com o voto antecipado do ministro Dias Toffoli, somando-se aos votos dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e da ministra Cármen Lúcia, totalizando seis votos favoráveis.
Collor foi condenado a oito anos e dez meses de prisão em regime fechado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo os autos, ele recebeu R$ 20 milhões para favorecer contratos da BR Distribuidora com a UTC Engenharia, em troca de apoio político para nomeação e manutenção de diretores da estatal. Os crimes ocorreram durante seu mandato como senador.
A prisão foi realizada pela Polícia Federal enquanto Collor se preparava para viajar a Brasília, onde pretendia se apresentar voluntariamente. Ele será transferido para a capital federal para iniciar o cumprimento da pena. A decisão também rejeitou recursos apresentados pela defesa, considerados “protelatórios” pelo ministro Alexandre de Moraes.
Além de Collor, outros envolvidos no caso, como Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos e Luís Pereira Duarte Amorim, também tiveram seus recursos negados e enfrentarão penas correspondentes.