O presidente da Federação Brasileira de Geólogos alerta: o que acontece nos bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro é “uma tragédia anunciada”.
Portanto, o tempo é agora para definir o futuro das famílias que estão nas áreas sob risco.
Neste final de semana, os moradores destes bairros protestaram. Querem chamar a atenção das instituições para definir o bloqueio de R$ 6,7 bilhões da Braskem para garantir a indenização.
O quê acontece hoje em Alagoas é inédito no país. Nas tragédias de Brumadinho e Mariana, as instituições só puderam atuar nas consequências.
Da Assembleia Legislativa à Câmara de Vereadores, do Tribunal de Justiça ao Ministério Público, da Defensoria Pública à OAB, do Governo à Prefeitura de Maceió, dos empresários, sociedade civil à Braskem, o recado posto em cima da mesa é: como agir em conjunto para que estas 40 mil pessoas não sejam atingidas por um mal comum no Brasil, instituições públicas lentas e vidas em jogo.
Cada protesto dos moradores é um pedido de socorro.
E as instituições têm de estar preparadas para agir.