A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) mantém a decisão de parar a rede pública de ensino a partir de hoje e por tempo indeterminado. As categorias cobram do governo um Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) unificado para professores, apoio administrativo e aposentados. Na mesma pauta, o Sinteal cobra o rateio das sobras do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Básico (Fundeb) entre os professores.
Segundo a vice-presidente da entidade, Célia Capistrano, o sindicato luta por um plano de cargos e carreira único que ponha fim à divisão das categorias, mas o governo do Estado tem se negado a atender à reivindicação com o intuito de desmontar a ação sindical na área da Educação. Por meio da Secretaria de Estado da Educação (SEE), o governo reage garantindo que, exceto em relação aos aposentados, todas as reivindicações apresentadas pelo Sinteal foram atendidas.
A permanente luta entre o sindicato dos trabalhadores da Educação e o governo atinge, mais uma vez, a população. Pressionando a SEE, o Sinteal mobiliza seus associados para uma paralisação sem data para terminar. “A greve está mantida. Se o governo tiver alguma decisão, nos apresente que levaremos para a assembleia de quarta-feira”, disse, ontem, a professora Célia Capistrano.
As informações são da Gazeta de Alagoas