O desabafo é de Ricardo Melro, defensor público que, na marra, vem tentando implantar uma política de estado na área da saúde para a oncologia.
“Essas pessoas precisam sair da bolha em que vivem e passar a ter contato com gente, seres humanos de carne o osso. Existe um mundo real muito diferente do mundo maravilhoso que eles espalham em suas propagandas”.
Ontem, a Secretaria de Saúde divulgou uma nota (publicada neste blog) dizendo que estava em construção, com órgãos de controle “um plano emergencial em parceria com os municípios de Maceió e Arapiraca – inerente às necessárias medidas de assistência e gestão que o caso demanda”.
“Está na ata da reunião e todos confirmaram que a lista não é tratada com outros órgãos. Inclusive os representantes da Sesau que foram na reunião passada”, explica o defensor.
Cá entre nós: as instituições alagoanas precisam manifestar menos preocupação com elogios e medalhas e mais compromisso com as demandas do povo.
Se Vitor Pereira já é o secretário, de fato, da saúde e o médico Gustavo Pontes de Miranda vem mandando menos ou cada vez menos na complexa pasta, as pessoas não precisam ser atingidas pelos ódios ou amores de gestores.
Por que negar o mínimo do Estado, um tratamento humano aos doentes com câncer?
Eis a questão.