Sesau não prioriza Santa Mônica

A reitora da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Rozangela Wyszomirska reconheceu, na tarde de ontem, que a Maternidade Escola Santa Mônica precisa de reforma e de equipamentos. Ela negou, porém, descaso da gestão atual.

A afirmação partiu após denúncias de superlotação na maternidade, durante o último fim de semana, que resultou em grávidas no chão dos corredores da unidade.

A falta de estrutura e assistência para comportar as grávidas foi denunciada pela diretora-médica, Daniella Bulhões, que afirmou que a maternidade não tem condições técnicas e operacionais para oferecer um serviço digno aos pacientes. Segundo ela, as salas estão interditadas por falta de equipamentos, os equipamentos que existem estão sucateados e a estrutura física completamente deteriorada. “Fazer a reforma não é tão rápido e nem tão fácil assim. Quando entrei na Uncisal, há três anos, fiz muitos projetos. Só na Maternidade Santa Mônica são seis projetos de reforma. Mas, até agora conseguimos apenas a execução dos pequenos reparos”, disse a reitora.

“A última grande reforma que a maternidade passou foi há vinte anos. Existe o desgaste dos equipamentos e da estrutura”, disse a reitora, apontando que uma máquina de ultrassom foi adquirida com recursos da própria Uncisal no ano passado.

As informações são da Gazeta de Alagoas

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