Seca histórica no Amazonas afetará 500 mil indivíduos com escassez de água e alimentos

Imagem da seca no município de Benjamin Constant, no Alto Solimões, Amazonas. Crédito: Defesa Civil AM.

Com o Amazonas se preparando para enfrentar a pior estiagem já registrada na região, o governador Wilson Lima irá a Brasília buscar auxílio do governo federal. Ele solicitará recursos para aquisição de cestas básicas e água, além do apoio da Força Aérea no transporte desses itens. Estima-se que sejam necessários pelo menos R$100 milhões em ações emergenciais.

A seca tem impactos significativos na distribuição de água e alimentos para cerca de 500 mil pessoas até o final de outubro. O transporte na região Norte é principalmente realizado por vias fluviais, e a rapidez com que os rios estão secando é uma grande preocupação.

Para enfrentar a situação, o governo federal convocou uma reunião para avaliar formas de acelerar a dragagem de rios na região. Ministros de Portos e Aeroportos e dos Transportes foram mobilizados, assim como o ministro do Desenvolvimento Regional.

Até o momento, 13 cidades do Amazonas já declararam situação de emergência e aproximadamente 100 mil pessoas foram afetadas. O governo estima que, até o final do próximo mês, 59 dos 62 municípios decretem emergência. Isso significa que a população dessas cidades sofrerá restrições sérias no recebimento de alimentos, água e transporte escolar.

A estiagem também está comprometendo a chegada de insumos e a distribuição de produtos da Zona Franca de Manaus.

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