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São apenas os negacionistas que avançam pelo Nordeste?

O que avança no Nordeste? São apenas os negacionistas, daí as chances de vitória deles nas capitais?

Em recente viagem pela região (excluindo Alagoas), Lula deu entrevistas às rádios locais. Indicou que o PT, se não tiver candidato, vai apoiar aqueles que estejam do lado oposto a Bolsonaro. Também vai garantir mais presença na região.

O Nordeste foi o fiel da balança na disputa presidencial.

Mas é também a região onde Lula sente o peso da perda de popularidade.

Há muitos fatores em jogo. Para o governo, é o avanço do negacionismo. Ou problemas na comunicação.

Mas por que também não se levar em conta um sentimento ainda pior de descrença na política?

Jair Bolsonaro venceu as eleições em 2018 como o candidato anti-sistema. Lula venceu quatro anos depois, com uma diferença de dois milhões de votos.

O presidente teoricamente deveria acumular maior popularidade, até pelos bons resultados na área econômica e social. Só que não.

Há um fenômeno semelhante nos Estados Unidos. Paul Krugman, prêmio Nobel em Economia, fala em impressionantes baixo desemprego e desinflação.

“Nem todos querem ver”, disse em fevereiro.

E Trump, o anti-sistema, ameaça a reeleição de Biden.

Talvez nem todos sejam negacionistas. Talvez uma grande parte seja formada pelos descrentes no modelo atual da democracia. Ou talvez os descrentes não se sentem participando dessa era de prosperidade.

As antenas do Governo conseguem captar todos os sinais das ruas?

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