Em Santana do Mundaú, alunos de uma escola estadual estudam,há três anos, em uma estrutura improvisada e sem condições de funcionamento. Eles deveriam ter sido transferidos para um prédio, já construído, que está novo. Mas, a futura escola apresenta problemas na estrutura. E ainda nem foi entregue.
No espaço improvisado, os problemas estão no desgaste: portas mofadas, paredes rachadas ou cheias de umidade, que acaba atraindo microorganismos. A madeira está solta ou cedida em muitos lugares.
“Nossa escola está pedindo socorro”, disse a diretora Rosângela Rodrigues. Na escola, estudam 800 alunos de duas escolas do município destruídas pelas cheias de junho de 2010.
“Deveríamos ter mudado este ano mas houve problemas. Estamos aguardando”.
Só que a nova escola começou a ser construída há três anos. Quase pronta, há falhas no piso (ele cedeu em algumas partes). Há ainda rachaduras em várias partes.
“Estamos procurando o Estado para uma solução, mas até agora nada”, afirmou o secretário municipal de Educação, Adriano Félix. “Estamos à espera há três anos”, contou.
As escolas destruídas pelas cheias são de responsabilidade do Governo do Estado e integram o “Programa da Reconstrução”, que é coordenado pelo vice-governador José Thomáz Nonô (DEM).