O tempo passa e a CPI da Braskem vai perdendo força e importância, como, aliás, este blog vem avisando desde o começo.
A saída de Renan Calheiros da CPI comprometeu muito os trabalhos de apuração do caso Maceió. Além disso não existe interesse do governo Lula numa comissão que atinja a família Odebrecht, uma das acionistas da Braskem.
Pior mesmo: a campanha movida por Rodrigo Cunha contra a presença de Renan Calheiros ou na relatoria ou na presidência da CPI – a despeito de uma tal isenção nos trabalhos- deu tão certo que a comissão acabou implodindo.
Apesar de que – não nos enganemos- Calheiros queria estar na CPI para atingir o prefeito JHC, aliado de Rodrigo Cunha.
E Cunha está na CPI para promover o próprio nome como vice de Jota.
Como assistimos, está cada vez mais distante o dia em que a Justiça vai revisar os acordos promovidos entre a empresa e as vítimas da mineração.
Ganha a política partidária. O povo? Fica como está.