Repórter Nordeste

Roberto Carlos emociona público recifense

Crédito: Nando Chiappetta/DP/D.A Press

Diário de Pernambuco

Um suspiro antes de viver, mais uma vez, um “momento lindo” no palco. Sem surpresas, Roberto Carlos apresentou um show com as mesmas emoções sentindo. Por parte do Rei, músicos e plateia. Na noite de sexta-feira, com ingressos sgotados, o Chevrolet Hall ficou lotado para assistir à majestade da música brasileira. A ansiedade era tanta, que nem o atraso irritou o público. A abertura dos portões aconteceu às 21h, mas o show teve início às 23h10. O Rei faz mais dois shows na casa, neste sábado (com ingressos já esgotados) e no domingo.

Enquanto o artista não subia ao palco, fãs compartilhavam ansiedade e expectativa. Trajando uma camisa com a foto do Rei, o estudante Morôni Miguel, de 16 anos, aguardava a primeira apresentação. “Estou nervoso, tremendo, ansioso para caramba. Quando peguei o ingresso, chorei. Sou fã dele desde os cinco anos”, disse. Já Naíse Canuto, de 66 anos, uma das inúmeras fãs veteranas, exibia camisas e cartazes, ilustrados com fotos de momentos de tietagem com o ídolo, além da frase: “Esse cara é só meu”. Não soube precisar quantos shows já viu, mas garante que não perde um, desde a época do Geraldão. “Demorei 42 anos para conhecer o Rei”, recorda.

Roberto Carlos começou e terminou o show do jeito que gosta: Emoções, na música de abertura, e Jesus Cristo, no encerramento. Como não poderia deixar de ser, em se tratando do Rei, o óbvio deixou o público deslumbrado. No decorrer da apresentação de duas horas, o combustível foi os sucessos antigos, com algumas brechas para os novos. Nos intervalos das músicas, cada frase dita pelo cantor, com o charme inerente de sua personalidade, arrancou gritos
eufóricos da plateia.

Uma delas foi sobre a nova composição, um dos hits do momento, Esse cara sou eu – tema da novela Salve Jorge: “Fiz essa canção para falar do cara que todas as mulheres gostaria de ter e que todos os homens gostariam de ser. Na verdade, o cara que eu tento ser”, antes de apresentar o sucesso que dar título ao álbum compacto lançado este ano. A canção foi sucedida por outra nova. Furduncio fez muita gente se levantar e dançar ao som do “funk” do Rei.

Além do horizonte, Desabafo, Detalhes, Mulher pequena e Como é grande o meu amor por você foram algumas do repertório. No pout-pourri, canções como Proibido fumar, Falando sério e Namoradinha de um amigo meu. Em Lady Laura, ele emocionou o público ao revelar que canta com menos alegria e com muito mais amor (em relação ao momento que compôs), que compôs em homenagem à mãe falecida em 2010.

A despedida não deixou a tradição de lado. O Rei despejou rosas na plateia, fazendo as fâs suspirarem.

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