A Polícia Civil acaba de confirmar que a linha mais forte da investigação sobre a morte do empresário Sérgio Falcão é deque ele foi vítima de um homicídio. A delegada Vilaneida Aguiar, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação, informou que a Justiça já concedeu autorização para que outros peritos do Instituto de Criminalística (IC) sejam nomeados para realizar uma revisão da perícia no apartamento do empresário, em Boa Viagem, onde ele foi encontrado morto no dia 28 de agosto do ano passado. O laudo do IC, divulgado em janeiro, apontou que a vítima cometeu suicídio.
O Ministério Público de Pernambuco acredita que Sérgio Falcão tenha sido mesmo assassinado pelo PM reformado Jailson Melo, de 53 anos, que trabalhava como segurança para o empresário. Por enquanto, a Polícia ainda não pediu a prisão do suspeito, que continua respondendo ao inquérito em liberdade, pois não possui provas suficientes. Permanece a suspeita de que o crime foi cometido a mando de outra pessoa.
O laudo emitido pelo IC, assinado pelos peritos criminais Sérgio Almeida e Jairo Lemos, apontou que o empresário teria cometido suícidio, resultado que vem sendo questionado pelo Ministério Público de Pernambuco. A reprodução simulada no local da morte, no entanto, assinada apenas pelo perito Gilmário Lima, apontou que a versão do PM reformado Jailson Melo, suspeito de atirar contra o empresário, não está de acordo com a cena encontrada da morte da vítima, segundo uma fonte do DHPP.
No entanto, os peritos Sérgio Almeida e Jairo Lemos, que assinaram o laudo final, garantem que o empresário se matou. O resultado do laudo foi antecipado com exclusividade pelo Diario de Pernambuco.
Sérgio Falcão foi encontrado morto com um tiro na boca dentro de seu apartamento, no Edifício 14 Bis, na Avenida Boa Viagem, em 28 de agosto do ano passado. Como ninguém teria presenciado a morte, o laudo técnico do IC poderia ser decisivo para o indiciamento de Jailson Melo. Ele fazia a segurança da família e pode ter praticado o crime a mando de outra pessoa.
As informações são do Diário de Pernambuco
