No 1 Encontro das Mulheres Parlamentares do P 20, que ocorre em Maceió, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, com o lema “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável, com a representação de 26 países e 4 organismos internacionais, durante a mesa “Promoção da justiça climática, desenvolvimento sustentável e combate às desigualdades, a representante do Brasil omitiu o crime ambiental gerado pela Braskem, no município sede do evento.
Em uma fala que acusou as “políticas equivocadas e perversas” que causam destruição e morte, citou o caso de Mariana e Brumadinho, as enchentes no Rio Grande do Sul e a seca na Amazônia. Omitindo o risco de afundamento dos bairros que margeiam a lagoa Mundaú, histórias de perdas materiais e simbólicas que saltam aos olhos daqueles que se permitem enxergar, a representação brasileira deixou evidente diante da parcela de mundo que participa do encontro, que as intenções do poder que emana desde Brasília é obscurecer o crime ambiental ocorrido em Maceió, deixando as lutas e clamores das comunidades afetadas, encurraladas no silêncio dos bairros fantasmas, onde a política de ontem e de hoje, assombra mulheres, meninas e os demais integrantes das famílias que acumulam perdas e solidão histórica.
Precisamos refletir muito profundamente sobre o efeito do voto em senadores e deputados federais, pois não há como chegar ao globo sem algum tipo de força política na esfera partidária.
