Repórter Nordeste

Repórter Econômico: Sem economês

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José Jair Barbosa Pimentel- Dicas de economia para o dia a dia do consumidor

Sem economês
Exatamente isso que todos os consumidores devem se comportar: se atualizar em economia, mas sem usar os termos técnicos, que só interessa mesmo aos economistas. É saber se comportar nos momentos em que sai de casa para ir às compras, procurando pesquisar preços, conversar com os vendedores, pechinchar e só comprar quando tem certeza de que fez uma boa economia. Mas é também acompanhar pelos jornais impressos e virtuais, a TV rádio e revistas, as novidades na política econômica do governo.

O economês é complicado. São muitas siglas, palavras indecifráveis, que a imensa maioria da população não saber o que significa. Mas é ir se habituando a tudo isso e procurando saber de quem entende mais o que realmente vem acontecendo que mexe tanto no seu bolso, “a parte mais sensível do corpo”. Mais importante ainda: saber sobreviver com o que ganha, jamais ultrapassando os limites para não se endividar e ficar no fundo do poço.

Juros
As taxas de juros cobradas pelos bancos públicos (Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal) se aproximam das dos bancos privados, que sempre cobraram mais. Isso mais especificamente no cheque especial e no crédito direto ao consumidor. Vá evitando essas operações, optando mesmo para tudo ser à vista. Se usa cheque especial, por necessidade, pague o valor total no dia exato, o mesmo ocorrendo com o cartão de crédito. Jamais, parcelando porque os juros sobem numa velocidade muito grande e tem ainda multas e outras taxas.

“A farra acabou”
A política de redução dos juros bancários, foi iniciada no governo Dila Rousseff em abril de 2012, para forçar o setor privado a mudar o nível das taxas praticadas no Brasil. A CEF recuou mais rapidamente tanto na taxa quanto na concessão de crédito, quando viu a inadimplência subir aos maiores níveis, colocando em discussão sua situação financeira. O BB buscou uma política mais conservadora de concessões e, até o momento não apresenta problemas nos seus balanços. Os dois vão continuar disputando com os privados esse ano. Ganha mais quem cobrar taxas menores.

O exemplo de Arapiraca
Enquanto os grandes centros urbanos enfrentam a crise, os de menor porte caminham na direção contrária: crescem. Arapiraca é um exemplo. Ficou em primeiro lugar no País em abertura de novas vagas de emprego, com 21 mil novas vagas, na soma dos últimos 14 anos. Somente em 2015 foram 2.076. E o setor de serviços é o carro chefe dos negócios. Tem uma população superior a 200 mil habitantes, um PIB de R$ 2.955.857,62 e um IDH de 0,649, considerado médio.

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