Repórter econômico: Recessão, uma tragédia anunciada!

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José Jair Barbosa Pimentel- Dicas de economia para o dia a dia do consumidor

Recessão, uma tragédia anunciada!
Vinha sempre alertando os leitores sobre a recessão que chegaria a curto prazo, desde que estou a crise mundial em 2008, partindo dos países ricos, enquanto a gastança era desenfreada no Brasil, com as facilidades no crédito imobiliário e direto ao consumidor, via empréstimo consignados de longo prazo, isenção de impostos para a indústria vender mais barato os produtos ao comércio e esse por sua vez repassar esse benefício para o consumidor final. Isso aconteceu nos EUA e em alguns países da Europa, levando bancos indústria e comércio a bancarrota, provocado pela inadimplência. O então presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmava sempre que o Brasil estava imune a crise.

A recessão foi chegando aos poucos, enquanto crescia os gastos do governo, os juros, a inadimplência e, claro o desemprego. O Produto Interno Bruto (soma de tudo que o País produz em um ano), também negativo, o que foi provocando mais demissão de empregados, que sem dinheiro, não pagaram suas dívidas contraídas no tempo em que imaginava que “tudo estava bem”, pois tinha carro novo, eletrônico de alta tecnologia, viajava de avião, gastava com produtos importados e outros “benefícios”. Do ano passada para cá, tudo foi comprovado: uma brutal queda na produção, quebradeira de empresas, desemprego, inflação crescendo e o fundo do poço para milhares de brasileiros que imaginavam “viver na Suíça”. Alguém tem esperança com esse novo governo?

Mais promessas
A nova equipe econômica, garante que vai recuperar a economia a curto prazo. Mas como? A carga tributária e as taxas de juros, são as mais elevadas do mundo, emperrando o crescimento econômico; para aumentar a arrecadação tem que ser via impostos. Aumentar mais ainda, leva as empresas a falência; os juros também não podem baixar, exatamente porque os bancos não aceitam, nem o próprio governo, que tem esse mecanismo o ponto chave para controlar a inflação. Privatizar rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, vai conseguir dinheiro para os cofres públicos, mas a população terá que pagar pedágios. Enfim, é “tudo conversa fiada” de quem entra, culpando o antecessor pela crise, que obviamente vai continuar.

Quem paga a conta
Mais uma vez o pobre e a classe média, que vai aos poucos tendo seu poder de compra caindo. O governo diz que vai manter os programas sociais, mas porquê o dinheiro existe no Orçamento desse ano. Mas para o próximo, a tendência é acabar. Os preços vão continuar aumentando, assim como o dólar. Bom para os ricos que produzem e exportam. O agronegócio, que mesmo na crise, continuava crescendo, mantendo a balança comercial superavitária, vai continuar assim. A indústria e o comércio serão os grandes perdedores, já que dependem de insumos básicos importados para produzir e do consumidor final para comprar, respectivamente.

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