Repórter Econômico: Produtos da roça

José Jair Barbosa Pimentel- Dicas de economia para o dia a dia do consumidor

Produtos da roça
Faz gosto reviver a plantação de inhame,milho, feijão, mandioca e hortaliças na roça, depois de dois anos ininterruptos de seca. Os pequenos agricultores se desdobram na prazerosa tarefa de arar a terra e plantar as sementes, que dentro de alguns meses já começam a germinar, fazer a colheita, consumir e vender. Daqui a dois meses, começa a colheita do feijão, enquanto o milho e a batata demora três meses e a macaxeira, 10 meses.

O campo se transformou! Enquanto há dois meses, era tudo seco, agora o verde predomina; os riachos que já haviam desaparecido, tem água em abundância, tanto para o cultivo de lavouras, como para saciar a sede do gado e em alguns casos o consumo humano. Os preços dos produtos cultivados nos campos de Alagoas, já começam a cair. O inhame, por exemplo, que até poucos meses, chegou a custar R$ 8,00 o quilo, despencou para R$ 4,00.

É só felicidade!
O agricultor que, nos últimos dois anos enfrentou a seca, com a terra impraticável para o plantio da lavoura, ver agora ela própria para o plantio. É a certeza de que daqui a alguns meses, já terá mesa farta e dinheiro no bolso, fruto do que produziu. O sorriso está estampado no rosto de todos que vivem no campo.

Pesquisando
Repito a necessidade de pesquisar preços, independentemente do produto que consome. É importante lembrar que a maior parte dos alimentos produzidos pelos alagoanos, vem de outros Estados. Mas já existe a agricultura familiar, que vem crescendo nos últimos anos, uma esperança para quem sempre viveu num Estado dominado pelos usineiros e pecuaristas.

Diferença
A concorrência no setor de alimentos, é acirrada. Melhor para o consumidor que pode economizar, sabendo pesquisar, pechinchar e só comprar quando tiver certeza de que fez uma boa economia. Para isso é preciso tempo e paciência, jamais comprando na primeira parada. Uma feira livre, é excelente opção, no caso de hortifrutigranjeiros e raízes.

Dívidas
Para quem tem dívidas impagáveis, o melhor caminho é negociar com o credor, tentando redução de juros e multas, além de dividir em parcelas a curto prazo. Quando quitar tudo, jurar nunca mais se endividar e viver realmente de acordo com o próprio poder de compra. Ninguém pode acumular dívidas, ultrapassando os 30% da renda, já que tem os demais compromissos, ou seja as despesas fixas.

Reserva
Servidores públicos federais e aposentados/pensionistas do INSS, recebem o décimo terceiro salário em duas parcelas anuais, respectivamente em julho e setembro. É dinheiro esperado, que deve ser direcionado para pagar alguma dívida ou poupar, fazendo sua reserva financeira para qualquer emergência ou mesmo uma viagem de turismo e ainda comprar algum móvel ou eletroeletrônico à vista.

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