José Jair Barbosa Pimentel- Dicas de economia para o dia a dia do consumidor
Os juros sobem!
O governo, quer a qualquer custo, baixar a inflação. E sua arma principal, é aumentar as taxas de juros para as operações de crédito. Agora atinge, o crédito consignado muito utilizado por ativos e inativos, descontando a prestação no salário, uma garantia de que jamais existirá inadimplência e lucro certo para os bancos. O longo prazo, faz com que o consumidor pense que a prestação é baixa e dar para pagar, chegando até mesmo a comprometer 35% de sua renda. Puro engano, os juros triplicam o valor que recebeu.
Quando os integrantes do Conselho Monetário Nacional se reúnem uma vez por mês, sempre aumentam os juros, com a chamada Taxa Selic, que funciona entre bancos, já beirando os 15% anuais, mais obviamente termina influenciando no crédito direto ao consumidor, que é infinitamente maior do que essa taxa. O percentual cobrado no cartão de crédito parcelado e no cheque especial, chega a quase 20% ao mês. Quem costuma usar esse mecanismo de crédito, só tem um caminho: “o fundo do poço”.
Economizando
Com a crise a olhos vistos, o consumidor tem o dever de economizar ao máximo, procurando não se endividar com tantas promoções que o comércio e bancos oferecem. Pagar as contas em dia, evitando juros e multas, reduzindo os gastos dos serviços que usa (energia, água, combustível, etc.) e até mesmo na alimentação, passando a pensar mais os preços, só comprando o que comprovadamente faz o mesmo efeito (inclusive o teor nutritivo), acabando com o hábito de marca e com o preço menor.
Sem impulso
Você vai ao shopping ou ao comércio de rua, e se depara com muitas promoções, facilidades de comprar para pagar com um prazo “a perder de vista”, pensando que pode pagar e vai acumulando débito. O cartão de crédito é um “sedutor”. Pode pagar o valor mínimo todo mês. Só que esse valor vai triplicando e chegando ao ponto de não ter mais como pagar. Evite isso!
Sem retorno
O dólar já ultrapassou a barreira dos R$ 4,00. Isso faz com que aumentem as passagens aéreas, já que os aviões usam querosene, além de peças importados de manutenção das aeronaves; o setor automotivo e eletroeletrônico, que também dependem de peças e acessórios, além dos derivados do trigo e outros produtos importados, inclusive fertilizantes. Isso não tem retorno. Jamais o dólar vai voltar aos mesmos valores de dois anos atrás.