Repórter Econômico: “O ano do feijão com arroz!

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José Jair Barbosa Pimentel- Dicas de Economia para o dia a dia do consumidor

Assim foi o passado, assim será o novo que se inicia. Pelo menos essa é a impressão que fica nesses primeiros dias de 2015. Sempre aconteceu com os presidentes em segundo mandato, desde FHC, passando por Lula e agora Dilma. É um desânimo total e a procura de alternativas para evitar que a recessão cresça mais ainda. Os dois primeiros anos, é de aperto mesmo, não apenas a nível de governo, mas, principalmente para o consumidor final, os sempre sofridos assalariados.

A dica da coluna nas últimas três décadas, foi e continua sendo agora, de reduzir gastos, procurar sobreviver de acordo com o que ganha e evitar juros e multas, utilizando o crédito tão facilitado que os bancos e financeiras oferecem a prazos de até mais de cinco ano para pagamento. Nas compras, procurar pesquisar muito, mudar de marcas, reduzir até mesmo os alimentos, obviamente que procurando os nutrientes necessários. Na verdade, o Brasil só começa mesmo a produzir após o Carnaval. Mas em casa, deve continuar a produção e o consumo disciplinado.

O novo ministro
Escalado para substituir Joaquim Levy, no Ministério da Fazenda, o economista carioca, Nelson Barbosa, afirmou semana passada; “a meta é voltar a crescer o mais rápido possível. mas com medidas responsáveis. Temos de trabalhar como três objetivos: equilíbrio fiscal, controle da inflação e recuperação do nível da atividade econômica. Não dá para fazer sí uma dessas coisas. As três têm de ser feitas ao mesmo tempo”. E já prepara medidas para liberar mais dinheiro via bancos oficiais e FGTS, ao setor da construção civil e capital de giro de pequena e média empresa.

Os juros
O Brasil adota a maior taxa de juros do mercado no mundo. E o consumidor desavisado, gosta disso. Não entende que quanto maior for o prazo de pagamento, os juros embutidos num empréstimos vão às alturas, chegando ao final do financiamento a se pagar mais que o triplo do que tomou emprestado. E aí vai se endividando, achando que a prestação dar para pagar. Até porque a maioria desse tipo de crédito, é o consignado, ou seja, descontado no salário do devedor, sem qualquer risco de prejuízo ao banco. Evite isso!

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