Repórter Econômico: Na ponta do lápis

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José Jair Barbosa Pimentel- Dicas de economia para o dia a dia do consumidor

“Na ponta do lápis”
Desde janeiro, venho alertando o leitor da necessidade de pesquisar preços. O orçamento doméstico, foi elaborado, para ser “fechado” a cada final de mês, sempre com o objetivo de minimizar os custos e aumentar os lucros (gastar o mínimo possível e poupar o que sobra). As empresas fazem assim, e é como qualquer consumidor deve fazer. Menos o governo que continua gastando muito mais do que arrecada. O resultado está aí, a “olhos vistos”, com a inflação crescendo, os juros mais ainda, a inadimplência do consumidor e claro: queda na produção nacional e desemprego.

A pura recessão!
A chamada Taxa Selic (entre bancos), passou dos 14% ao ano. Mas isso só funciona entre os bancos, que aos poucos vão repassando para o consumidor, exageradamente, ou seja, os juros do cartão de crédito parcelado e do cheque especial. são de 19% ao mês. Um absurdo, que leva qualquer consumidor ao fundo do poço sem condições de sair, pois jamais terá condições de quitar a dívida total. O dólar vem subindo e pode chegar aos R$ 4,00 no final do ano. A economia dos Estados Unidos, cresce, se recupera da crise de 2008, enquanto a do Brasil, despenca. O que fazer?

De olho
Seu salário não aumenta, os preços sobem constantemente. Tem que mudar os hábitos de consumo. Primeiro: pesquisar preços à exaustão, só comprando mesmo o essencial, trocar de marcas e reduzir o consumo de energia, água, gás, telefone, combustível. E mais: Reduzir o lazer, almoçar em restaurantes nos fins de semana, por exemplo. Esse setor é o que vem aumentando constantemente de preços, devido a alta nos preços da carne, massas, etc., principalmente os produtos importados, comprados em dólar.

O dia a dia
As despesas fixas do mês, devem ser pagas rigorosamente em dia, evitando juros e multas. Mas as do dia a dia (alimentos perecíveis, por exemplo), que são hortifrutigranjeiros, podem ser comprados em feira livre, onde se pode pechinchar com o próprio vendedor e conseguir uma boa economia. Raízes, como inhame, batata, macaxeira, são muito mais saudáveis do que as messas (pão, bolachas), que têm como matéria prima, o trigo, importado. Mude seus hábitos de consumo, levando em conta a economia que fará, além é claro, do valor nutritivo dos produtos naturais.

Esqueça a marca
A dica não é só para alimentos, material de limpeza e higiene. Serve também para roupas, por exemplo. É um item de consumo, que diferencia muito de preços, dependendo da marca. Uma calça jeans de grife famosa, importada dos EUA, tem um preço infinitamente superior do que a brasileira. Opte pela nossa. Mas também pela fabricada na China, Índia e outros países asiáticos, que chegam aqui com preços baixos.

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