Repórter Nordeste

Repórter Econômico: Incertezas

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José Jair Barbosa Pimentel- Dicas de economia para o dia a dia do consumidor

Incertezas
Ninguém sabe como ficará o Brasil a curto prazo. Já passei por várias situações assim, obviamente que diante de crises políticas e econômicas, desde a década de 1980. Na anterior, ninguém sabia de nada, por ser uma ditadura militar e a Imprensa se calava. Agora, conseguiram tirar quem conseguiu chegar ao poder Executivo através do voto popular, alegando corrupção e, mais uma vez os protagonistas são mais corruptos. Quem vai pagar a conta desses irresponsáveis? Nós, os consumidores de classe média e pobre. Os ricos, vão continuar mais ricos ainda.
Em 1992, depois do confisco da poupança, a inflação alta e a demissão de empregados, o povo revoltado foi às ruas para tirar o presidente da República envolvido em corrupção. A Câmara dos Deputados, aprovou por quase unanimidade o seu impeachement, assumindo o vice. Antes da votação no senado, ele renunciou, e o vice continuou por dois anos. Mas o responsável pela saída do presidente, presidente da Câmara teve seu mandado cassado, por corrupção. O vice continuou e adotou o Plano Real, derrubando a inflação, mudando a moeda e fazendo com que o povo elegesse o seu sucessor, mentor do plano.

Outro cenário
É diferente da década de 1990. Agora, se sabe que tudo que ocorreu para derrubar a presidente da República foi um golpe. Não existe hiperinflação e ela nunca foi denunciada por corrupção. A crise que o Brasil vem atravessando, é mundial. A inflação continua sendo controlado e abaixo dos dois dígitos. A balança comercial é superavitária e o pobre já pode fazer três refeições ao dia, graças aos programas sociais que não existiam.

As dicas
Continuam as mesmas: pesquisar, pechinchar, economizar e só comprar, quando tiver certeza de que fez uma boa economia. Os juros continuam em alta. Jamais usem o cartão de crédito e cheque parcelados Evite tomar dinheiro emprestado a longo prazo e economize nas contas de energia, telefone e outras despesas. O aperto financeiro vai continuar, independente de governo.

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