Repórter Econômico: Evite o vilão da inflação

charge-lute-inflacao

José Jair Barbosa Pimentel- Dicas de Economia para o dia a dia do consumidor

Evite o vilão da inflação
O chamado “feijão nosso de cada dia”, pode muito bem ser substituído por outros alimentos que contenham ferro, alguns legumes e folhosos. É que ele dobrou de preço nos últimos dias, embora seja mais um caso sazonal, que logo passa e volta aos preços anteriores. Já é vendido a mais de R$ 10,00, o quilo. Assim ocorreu mês passado, com o inhame, que chegou a custar R$ 12,00, o quilo e hoje custa R$ 3,00 nas feiras livres, obviamente.

Pelas bandas de cá, Sertão, Agreste e Zona da Mata, logo começa a colheita do feijão plantado há três meses, no período certo com chuvas, terra arada, sem agrotóxico e, portanto, saudável. A partir daí, o preço vai cair, já que não haverá necessidade de importar o produto de outros Estados, que já chegam por aqui com os preços elevados, através dos vários atravessados. Portanto, paciência! Espere um pouco para voltar a comer o seu feijão.

Uma rotina
Frequento uma vez por semana, a feira livre do Mercado da Produção, na Levada, razoavelmente próximo, bastando descer a Ladeira do Brito e caminhar mais algumas quadras pelo Centro, para chegar aquele centro de compras, onde se vende tudo mais barato do que num supermercado com todo conforto e segurança. Lá, se enfrenta sol ou chuva e gritos dos vendedores, um verdadeiro pandemônio. O retorno é de táxi, que custa R$ 10,00. Mas vale a pena, economizar ao máximo nesse tempo de crise que atravessamos.

Mais barato
O quilo de raízes, como inhame, batata e macaxeira, custa R$ em media R$ 3,00, enquanto no supermercado é mais que o dobro. A banana é vendida por dúzia, infinitamente inferior ao preço cobrado por quilo. Peixes frescos de alto-mar como atum e arabaiana, também mais baratos do que os congelados dos supermercados. E hortifrutigranjeiros, aí entra só compro nas feiras ecológicas de Jaraguá e Farol (Praça do Centenário), comprovadamente sem agrotóxicos.

.