Repórter Nordeste

Repórter Econômico: Esperando o pior

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José Jair Barbosa Pimentel- Dicas de economia para o dia a dia do consumidor

Esperando o pior
Vem aí uma profunda reforma na previdência social brasileira, atingindo não apenas os trabalhadores da iniciativa privada, mas também os funcionários públicos, que há muito vem mantendo a estabilidade no emprego, através de concurso público. Vai aumentar a idade limite para aposentadoria, redução do seguro desemprego, mudanças no FGTS, PIS e tantos outros cortes O novo governo quer reduzir suas despesas através dos mais fracos. Quem já se aposentou, continua com seus direitos. Não tem como cortar mais. Mas os da ativa e os futuros, a partir da nova legislação, são os que sofrerão as consequências.

Aos meus leitores, a dica é a de sempre: disciplina orçamentária. É seguir o orçamento doméstico mensal, cortando gastos supérfluos, pesquisando preços, sobrevivendo de acordo com o que ganha, reservando uma parte da renda para sua reserva financeira, a ser utilizada em qualquer emergência. Jamais amortizando o cartão de crédito, pagando o mínimo do valor da fatura, para evitar o pior: ver a dívida troplicando com as multas e juros. Usar o cheque especial numa emergência, mas cobrindo o valor no mês seguinte. Também evitar as compras com prazo longo. Fazer o possível para comprar tudo à vista, tendo ainda um bom desconto.

O décimo terceiro
A primeira parcela desse benefício que todo aposentado pelo INSS tem direito, será paga com o salário de agosto, a ser pago a partir do dia 25 daquele mês até o dia 30, para quem ganha um salário mínimo, e os demais a partir de primeiro de setembro, quem ganham mais de um. Esse dinheiro deve servir para quitar dívida ou poupar e ainda comprar algo que realmente precisa. A outra metade sai no salário de novembro. É com lembrar que o dinheiro é pago em sua totalidade, sem descontos de crédito consignado, por exemplo.

Reajuste
O salário mínimo é reajustado em janeiro de cada ano, tanto para que está na ativa como os aposentados. Será o mesmo percentual da inflação, que pode não chegar aos 10%. O PIB não vai crescer, portando fica apenas valendo a inflação do ano de 2016.

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