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Repórter Econômico: “Apertando o cinto”

José Jair Barbosa Pimentel- Dicas de economia para o dia a dia do consumidor

“Apertando o cinto”
A farsa acabou! Desde 2008 a crise econômica vem atingindo países do Primeiro Mundo, verdadeiramente ricos socialmente e economicamente. Mas o Brasil sempre estava, segundo o governo, imune a ela. O PIB crescia e a inflação era controlada para baixo. O PT sempre controlando tudoi incentivando o consumo e acabando com a nossa pirâmide social, alegando que os pobres estavam na classe média, criando programas sociais e enganando a todos. A inadimplência aumentou exatamente em meio a essa “classe média” que Lula criou e Dilma preservou.
Para quem ler jornal, livros, tem casa própria e é assalariado, já não é mais da “classe média do PT”. Sente obviamente no bolso os juros altos e o aumento constante dos preços de alimentos, produtos de higiene e limpeza, só resta mesmo “apertar o cinto”, pesqusando preços e só comprando o estritamente necessário, jamais acumulando dívida com as ofertas de “dinheiro fácil” dos bancos e financeiras. É esquecer cheque especial e cartão de crédito parcelado.

Lá e cá
Quando a classe média portuguesa, espanhola, grega, francesa, italiana e outras nacionalidades européias, vai às ruas protestar contra as medidas de contenção de gastos do governo, é porque sentem a crise que abateu sobre seus países, endividados diante da gastança desenfreada dos seus governos, incentivando sempre os consumidores a gastar o que ganhavam, instituir programas sociais e garantir subsídios (benefícios) aos produtores. Deu no que deu. Pelo lado de cá, o governo continua fazendo o mesmo que os de lá fizeram.

Desemprego
Imagine um português desempregado como funcionário público ou da iniciativa privada, endividado, que já perdeu sua casa ou apartamento, devido a inadimplência e já vendeu tudo que tinha de bens móveis? É a realidade em nossa “Pátria Mãe”, que cinco séculos depois quer atravessar o Atlântico e vir morar no Brasil, pensando que é a “Terra Prometida” onde existe emprego, bons salários e inflação zero! Os brasileiros que viviam lá, estão voltado e os nativos querem vir.Vão encontrar emprego?

Dificuldade
Deixar um país de 10 milhões de habitantes, sobrevivendo com o euro, moeda que vale mais que o dobro do real, não é tarefa fácil.Mesmo tendo experiência, vai encontrar dificuldade. O mercado de trabalho por aqui é muito acirrado. Existem milhares de brasileiros com curso superior. Só que com teoria. Na prática, não conseguem nada. Os estrangeiros têm a prática, mas lá.

Diferença
Do lado de cá, tudo é diferente: a agronomia, a arquitetura, a engenharia, a medicina, odontologia, direito, economia, sociologia. A adaptação será difícil e a concorrência, acirrada. Mas têm uma vantagem: Aqui não existe xenofobia (aversão aos estrangeiros). Os que queer viver aqui, encontram muito mais facilidade do que os daqui lá.

Seu bolso
A inflação anunciada pelos burocratas de Brasília, não é a de seu bolso. Você sente os efeitos dos aumentos de preços do mais básico: alimentos. A pesquisa feita para a inflação é de responsabilidade do IBGE, õrgão do governo. Portanto é manipulada por ele. Pior ainda quando se vive num Estado que produz mais especificamente cana e capim, quando os produtos importados de outros Estados chegam aqui já com o valor triplicado.

O que fazer?
É pesquisar mesmo! A concorrência é acirrada. E se você mora em casa com espaço para fazer uma horta, pode economizar muito mais. Planta, colhe e consome produtos naturais, sem agrotóxicos. Mas se não tem, vá a uma feira-livre que venda hortifrutigranjeiros naturais. Terá a certeza de que não vai consumir “veneno” e ainda pode pechinchar e comprar mais barato.

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