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Renan Filho: R$ 2,5 milhões; ET: R$ 1,2 milhão; Biu: R$ 962 mil; veja quem doou para campanhas

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a disponibilizar em seu sistema as primeiras prestações de contas dos candidatos ao Governo de Alagoas.

O blog consultou o sistema às 23hs41 desta quarta-feira (6).

As cifras ajudam a derrubar alguns mitos. O procurador Eduardo Tavares (PSDB)- que renunciou à disputa ao Governo, reclamando da falta de estrutura para a campanha- foi o 2º candidato que mais obteve doações. Somando R$ 1,2 milhão.

O primeiro foi o deputado federal Renan Filho: R$ 2,5 milhões (veja mais abaixo análise das contas)

Duas construtoras dividem a linha de doadores na campanha de Eduardo: SVC Construções Ltda e OAS S/A.

Interessante: mesmo um dia após a desistência do candidato (a renúncia foi espalhada para a imprensa em 24 de julho), a campanha do tucano recebeu R$ 400 mil em doações (R$ 395.408,40 da OAS e R$ 4.591,60, da SVC, ambas pagas em cheque).

Oito dias antes da renúncia, R$ 800 mil (R$ 200 mil em transferência eletrônica e R$ 600 mil em cheque). Dinheiro da OAS.
Os doadores entregaram o dinheiro para a direção estadual do PSDB

Renan Filho
O deputado federal gastou exatos R$ 2.523.157,12. A mesma construtora OAS que abriu os cofres para injetar dinheiro na campanha tucana doou impressionantes R$ 990 mil em cheque. A Queiroz Galvão S.A, R$ 135 mil (também em cheque).

Destaque para a Friboi: R$ 1 milhão, em cheque. A empresa- fundada em 1953- é uma das maiores do mundo no ramo de alimentos.

O prefeito de Paripueira, Abrahão Moura, que é do PP (partido do senador Benedito de Lira, da coligação rival de Renan Filho), doou R$ 21.600

Benedito de Lira
O candidato acumula doações em exatos R$ 962.225,00. Biu, ele mesmo, doou R$ 200 mil; a Sanco Engenharia LTDA transferiu R$ 200 mil – através da direção nacional.

E dois detalhes: o filho de Biu, o enrolado deputado federal Arthur Lira (PP) doou R$ 200 mil, entregues, também, pela Friboi.

O outro: R$ 500 mil doados pela direção nacional, sem apresentar quem fez a caridade eleitoral. Ou seja: doação oculta, sem identidade. Dinheiro sem dono. Seria suspeito?

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