A tão esperada proposta para melhorar a estrutura do Samu virou desafio para o governador Renan Filho (PMDB) em 2017.
A secretária de Saúde, Rosângela Wyszomirska, acumula uma sucessão de fracassos nas tentativas de gerir a crise que também atinge os serviços de urgência e emergência via Samu, abrangendo 2,5 milhões de pessoas, pelos dados do Ministério da Saúde.
Em 22 de junho, o Diário Oficial do Estado trouxe portaria, assinada pela secretária, definindo padrão para o conserto das ambulâncias.
A portaria 160 completou, neste 22 de dezembro, cinco meses.
Definia-se que, em menos de duas semanas, as ambulâncias quebradas estariam nas oficinas, para conserto. Daí se decidiria se os carros estariam imprestáveis ou teriam condições de receberem os reparos.
O documento era – e é- um atestado de responsabilidade. Significa que a crise do Samu- não resolvida- pertence à Rosângela Wyszomirska.
Em agosto, parecer assinado pela Procuradoria Geral do Estado autoriza o governador a contratar organizações sociais para a gestão do Samu e o hospital Ib Gatto, em Rio Largo.
Na prática, nada saiu do papel.
Levantamento do gabinete do deputado Rodrigo Cunha (PSDB)- único da oposição- constatou: menos da metade do orçamento foi aplicado até novembr0.
E a direção do Samu? O quê diz?
Silêncio, que não há de durar para sempre.