Onde o governador Renan Filho (PMDB) quer chegar ao dizer que o ajuste fiscal- para ser viabilizado- precisa de alguém liderando?
O recado, por óbvio, foi costurado no jantar com os sete governadores do PMDB, na semana passada, capitaneado pelo vice, Michel Temer.
Assim, não é de Renan Filho este discurso. Nem é exatamente para Dilma Rousseff o recado.
Dos sete governadores pós-reunião, Renan Filho foi o único a endurecer- ainda mais- com o Governo Federal.
Diretamente, Renan Filho- neste caso, Michel Temer- não acolhe a tese do impeachment. Mas, ao insistir que o Governo deve cortar os próprios gastos antes de aumentar a carga tributária, mostra a fragilidade do minist
Em Brasília, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF)- um entendimento lúcido na política brasileira- falou em retorno de Henrique Meirelles ao Banco Central, após a perda do grau de investimento decretada pela agência Standard & Poor’s.
Mostra que o prestígio do ministro da Fazenda esfacelou-se.
O líder do país – com uma presidente impopular- é Joaquim Lévy. Renan Filho (Michel Temer) caracteriza isso. Agora, o ministro arrasta a pesada carcaça do PT. Talvez não por mais três anos e meio.