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Reforma íntima poética

Boca que traduz poesia não é instrumento de coro, esteja contente ou descontente, é vertente de transformação!

Acreditou mesmo que reforma íntima é jogar vício para baixo do tapete?

Não, reformar a subjetividade requer mais mistura, menos purismo e ilusionismo mistificador!

Aceita tua fome e sacia vagarosamente a sede das compreensões. Viver é mergulhar em oceano profundo, e transformar ódio em amor é virtude dos segundos que gastamos a sentir o vento.

Nem toda profecia será confirmada. As linhas de cada vida tem traços próprios e os sons do mundo incomodam menos do que os gritos da falsa angelitude.

Liberta aquela borboleta já nascida cristalizada na crisálida da vontade. Deixa voar a poesia além da vida, que para a vida sempre leva.

Sagrados dias que nos ensinam a orar, seja em gritos de dor ou silêncio de contemplação!

Benditos amores sejam estes que nos chegam, impulsionando os movimentos do músculo cardíaco em emoções, sensações.

De lá de onde não vemos o Amor sem nome certo aprecia nossas lidas e sempre que o percebemos Ele poetisa nossas vidas.

 

SOBRE O AUTOR

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