O Ministério Público Estadual recomendou o arquivamento da ação de exceção de suspeição contra o desembargador convocado pelo Tribunal de Justiça, Marcelo Lemos Tadeu, no caso da ação de falência contra o Grupo João Lyra.
Os advogados do Grupo alegavam que o magistrado não poderia decretar a falência das empresas em setembro do ano passado por ter problemas pessoais com o deputado federal João Lyra (PSD), dono das empresas.
Com a recomendação, a ação contra o juiz segue para o pleno do Tribunal de Justiça. Se os desembargadores seguirem a orientação do MP, o pedido de falência do Grupo JL fica valendo e todas as empresas- que estão sob intervenção- terão de pagar as dívidas com os bancos nacionais e estrangeiros, além dos salários atrasados dos funcionários.
O Grupo João Lyra pode recorrer da decisão.
3 respostas
SE ESTÃO NAS MÃOS DOS INTERVETORES,QUEM SÃO ELES?
Os administradores da RJ não estão nem aí para a situação. Pois não fazem nada. Só apareceram quando foi decretado a falência. E um dos administradores ganha muito bem para não enxergar essa situação.
Infelizmente a intervenção foi suspensa, talvez a situação agora fosse outra, tempo difícil.