Silvio Rodrigo
O deputado Rafa Brito (MDB-AL) vai participar de uma comitiva brasileira que irá aos EUA em um intercâmbio político com o congresso estadunidense, com foco no tema do ataque à democracia nos dois países.
Em um ano eleitoral, a postura política dos candidatos é fundamental para convidar a sociedade ao debate e reflexão. Enquanto Brito abre discussões importantes sobre democracia, o prefeito João Henrique Caldas (PL-AL) adota uma postura silenciosa e evita o diálogo com outros atores políticos.
A imagem de JHC como uma figura política relevante desmorona quando sua dificuldade em discutir questões reais para a sociedade torna-se evidente.
Sua postura de forçar a barra como “do povo” é contraproducente, e sua falta de abertura para o contraditório e diálogo, por exemplo, com movimentos sociais, revela uma liderança fraca e inconsistente.
JHC se limita a discursos sobre desenvolvimento, empreendedorismo e destaque para áreas turísticas de Maceió que tornam opacos os problemas reais como a falta de infraestrutura e saneamento básico. Fato evidenciado em algumas horas de chuva.
Aliados ferrenhos de Jota servem para dar coesão e força a movimentos de extrema-direita na capital e que estão ligados a um conservadorismo ultra-religioso problemático e autoritário.
O que se destaca, portanto, é que falta diálogo com a sociedade fora de suas próprias mídias institucionais.
Isso o torna um personagem político frágil e sem consistência, distante do retrato de um líder verdadeiramente engajado com as demandas da população.
Fora dos stories, qual é a imagem política de Jota para além do “já ganhou!”?
