O historiador Gustavo Pessoal (PSOL) é um oásis intelectual na mediocridade em que se transformou as eleições à Prefeitura de Maceió.
A ausência dele nos debates mostra a pouca disposição das TVs em discutir o futuro de uma cidade tão complexa como a capital alagoana.
Gustavo não é o melhor candidato a prefeito. Mas, ele tem condições de mostrar, também, um aparato mais qualificado em uma cidade rica e ao mesmo tempo tão pobre e ameaçada pelos coroneis urbanos, que as autoridades locais sabem existir, mas agregam o seu modo de agir às suas ações em bandos ou hordas responsáveis pela nossa pasmaceira social.
Se na loteria do voto vale tão somente retirar debaixo do tapete a alma dos candidatos, que também Gustavo Pessoa seja chamado para melhorar esta discussão, tratar com os eleitores olho no olho, sem as travas do limitado tempo que dispõe no horário eleitoral gratuito no rádio e TV: 13 segundos.
Quem tem medo de Gustavo Pessoa?
Resposta? Quem ainda não discute eleições para além dos conchavos, fofocas ou briga de comadres entre inimigos que, mais adiante, viram amiguinhos.