O devastador surgiu na campanha do ex-governador Ronaldo Lessa. Declarado inelegível em uma ação pela 1a zona eleitoral, Lessa depende do Tribunal Regional Eleitoral (TRE)- onde hoje tem minoria de votos- e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)- ao lado de Collor e Renan para conseguir o registro de candidatura.
Quem ganha com a derrota de Lessa? Jeferson Morais é o principal beneficiado. Os votos dele- como mostram as pesquisas dos lados lessista e Governo- estão concentrados nas classes C, D e E- reduto de Lessa.
Os funcionários públicos têm a maioria em Maceió. Mas, podem votar em Jeferson se ele mantiver o slogan de que sua candidatura não é a presença do governador Teotonio Vilela Filho no palanque.
É uma dificuldade maior para Rui Palmeira, ainda tratado como “candidato das elites”- apesar do pesado investimento na periferia da capital na campanha- e que mantém Vilela longe da disputa.
Mas, Rui carrega o peso da candidatura palacista. Um problema criado pelo Governo- com capacidade de afastar um setor importante eleitoralmente como os funcionários do próprio Governo.
