Ministro do Superior Tribunal de Justiça, ele tem 61 anos e começou a vida profissional como menor estagiário do Banco do Brasil, de 1977 a 1980. Formou-se em Direito em 1987, foi promotor de Justiça de 1987 a 2003 e procurador de Justiça no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios até 2003. Em 2013, foi escolhido pela presidente Dilma Rousseff para a vaga no STJ, com a aposentadoria do Cesar Asfor Rocha.
Fez parte da comissão de juristas, organizada pelo Senado, para revisar a Lei de Impeachment e de comissão para descriminalizar o uso de entorpecentes. É considerado um jurista de viés crítico ao próprio sistema judicial brasileiro. Foi um dos votos que absolveu um homem negro que estava preso a partir de reconhecimento fotográfico feito “em total desacordo com as formalidades prevista na lei”: “A mim, particularmente, me envergonha, por ser integrante desse sistema de Justiça – um sistema de moer gente. É uma roda viva de crueldades. Nenhum de nós pode avaliar o que representa três anos dentro de uma cela fétida, insalubre e apinhada de gente, como é a situação desse rapaz”.
Também critica ações truculentas da polícia no país: “É como se nós estivéssemos dando uma autorização para a polícia matar aquelas pessoas que violam a lei, como se nós tivéssemos uma pena de morte decretada e executada por policiais”.
Também foi relator da condenação dos acusados pelo incêndio na Boate Kiss.