Na próxima quarta-feira, 26 de dezembro, o advogado, professor universitário da UFAL e Cesmac e doutor em Direito, Adrualdo de Lima Catão, nomeado para presidir o Detran, senta em definitivo na cadeira antes ocupada por outro advogado, Antônio Carlos Gouveia, o Cacá Gouveia.
Noivo, nascido em João Pessoa, filho do desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Antônio Adrualdo Alcoforado Catão, Adrualdo informa em seu currículo ter: “experiência na área de Direito, com ênfase em Filosofia do Direito, atuando principalmente nos seguintes temas: teoria do direito, teoria geral do processo, pragmatismo, liberalismo e direitos humanos”.
Ao blog explica que o foco no Detran é o mesmo do Governo: “Transparência, proximidade com a população, rigor fiscal. Continuar no avanço pela desburocratização, simplificação e melhoria do atendimento ao cidadão. Não tenho como fugir da ideia de continuidade mesmo”. A referência é ao trabalho de Cacá Gouveia
A autarquia é uma das mais cobiçadas pela Assembleia Legislativa. As cifras explicam. Em quatro anos, o lucro do Detran foi de 150 milhões de reais. Dinheiro remetido aos cofres estaduais para a construção de hospitais e reforço na área de segurança pública.
O Detran trabalha com um bem valioso: carteiras de habilitação. No passado elas valiam votos nas mãos da classe política. Hoje o Governo alega ter zerado a influência político-eleitoral nesta área.
Existem demandas para o futuro diretor-presidente: pressão dos funcionários por concurso público; melhor atendimento nas centrais JÁ (problemas na internet que ‘cai’); 8,23% (números do ano passado) dos veículos com atraso no pagamento do IPVA.
Nenhum destes problemas é ligado ao desempenho do Detran. Mas os efeitos da crise econômica e das decisões do Governo (ônus e bônus) vão para a mesa de quem manda no departamento.
