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Que Segurança não seja sinônimo de morte

Se o apartheid posto entre os territórios satisfaz o ego de uns tantos, diz a racionalidade que toda força contida mas inacabada, de uma forma ou de outra, haverá de explodir.

A manutenção dos agravos sociais já não comporta, como no passado, apenas o cabresto, o mourão e o abatedouro. A violência hoje, encontrará fatalmente, respostas violentas.

O domínio bruto rompeu os limites da subjetividade. Senhores mandatários, estamos no século XXI!

Não é de conformidade adotar táticas de dominação que foram eficazes no tempo médio da história, garantindo que o medo surtirá os mesmos efeitos de ontem. O que a ação truculenta oferece é combustível para outras ações de igual teor, e por certo, não sonhamos com essa sociedade; na verdade, o clamor popular é por paz, vida, moradia digna, educação, saúde…estas coisas nada novidadeiras, mas tão necessárias quanto o ar.

A cada ponto dado à morte em Alagoas, nossa lástima, repúdio e indignação.

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