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Quarta-feira de Cinzas com críticas a Renan e Collor no Senado

Foi um dos únicos discursos do dia no Senado, e o plenário vazio só serviu para reforçar a mensagem do senador Pedro Taques (PDT-MT): “Como ex-procurador da República e cidadão, estarei no Senado velando contra aqueles que querem transformar o acusador em acusado”. Taques, que perdeu a eleição para a presidência da Casa para Renan Calheiros (PMDB-AL) no início do mês, falou brevemente sobre o possível ‘troco’ de Renan ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

“Isso não é digno de uma República. A perseguição e a utilização de cargos para prejudicar servidor exercendo sua função não são instrumentos republicanos”, disse Taques, antes de o presidente da Mesa, Flexa Ribeiro (PSDB), encerrar os trabalhos no plenário por esta Quarta-feira de Cinzas. A defesa que o senador faz de Gurgel soa natural, devido à origem jurídica de Taques, mas mais ainda porque a denúncia que Gurgel apresentou contra Renan a uma semana da eleição à presidência do Senado foi interpretada por alguns (como o jornalista Leandro Fortes) como uma ‘forcinha’ à candidatura alternativa de Taques.

Taques também comentou a suspeita levantada pelo jornalista. “Alguns tentaram dizer que ele [Gurgel] estava a serviço deste senador da República, porque fui procurador da República durante 15 anos”, disse, desmerecendo a informação.

Com a defesa de Gurgel, o senador se une ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), até então a única voz a se manifestar em favor da conduta de Gurgel após a polêmica aberta com Renan Calheiros. Assista ao discurso em que Taques expôs também o que considera serem as prioridades do Senado para o ano:

As informações são do Brasil 247

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