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Quantos intermediários vão trabalhar para o presidente do TC, Cícero Amélio?

No dia 15 de dezembro de 2011, o então prefeito de Maceió Cícero Almeida anunciava, no Bom Dia Alagoas, da TV Gazeta, que o conselheiro do Tribunal de Contas, Cícero Amélio, tinha expedientes pouco ortodoxos para aplicar multas a gestores públicos.

Primeiro, usava um intermediário nos contatos. Ele cobrava os “compromissos” do prefeito. Do contrário, aplicaria sete multas a Cícero Almeida em agosto. “E eu recebi as sete multas”, disse Almeida.

O conselheiro-réu na Operação Taturana e condenado pelo desvio de R$ 300 milhões da folha de pagamento da Assembleia Legislativa silenciou. Ficou a versão do prefeito, cristalina e que um dia deve chegar, de ônibus, ao Ministério Público Estadual:

“Ele vai ter a resposta que ele quer como ele tem todas como ele também assumiu que se os compromissos não forem assumidos por ele através de um intermediário, em agosto eu receberia sete multas. E eu recebi as sete multas”.

Um ano e um mês após a frase, Cícero Amélio- agora presidente do Tribunal de Contas- anuncia: vai aumentar o rigor nas fiscalizações aos prefeitos. E avisa: quer “uma média de três ou quatro” auditorias nas 102 cidades e em todos os poderes.

Levando em conta a acusação do ex-prefeito, fica a pergunta: Amélio terá intermediários suficientes para cobrar os compromissos com essa meninada do Poder?

2 respostas

  1. Odilon, quando você certa vez já disse “Deixa o Ministério Público descansar” estáva certíssimo. Afinal, o que se esperar destas instituições em que o conselheiro empregava o cunhado (só ele?) de desembargador, e de conselheira com indicação forjada, sendo casada com desembargador que já foi do quadro do Ministério Público? Ou seja, está tudo entre amigos e entre família. Absurdo!!!

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