Se todo bandido bom deve ser morto, então a máxima deve ser estendida aos deputados estaduais de Alagoas que roubaram R$ 300 milhões dos cofres públicos, na Operação Taturana.
Também todo deputado e senador que usou emendas Pix em benefício próprio deve ser morto. Porque o ser bandido não deve ser um conceito relativo, elástico. Mas concreto, específico.
Roubar muito no Brasil blinda o ladrão. Havia lei imperial dando imunidade a donos de engenho. Afinal eram “homens de bens”.
O contrário não valia para o restante da sociedade. A mesma que aplaude o massacre de bandidos no Rio de Janeiro. Mas nem sonha aponta uma arma na cabecinha do deputado, senador ou governador ladrão.
Os barões-ladrões seguem impunes. Como nos tempos do rei.
