Na Barra de São Miguel, dinheiro do orçamento secreto ajudou a pagar uma estranha e inexplicável explosão de consultas médicas de janeiro a agosto: 100 mil ao todo, 12 atendimentos por habitante.
Mais que Maceió (3,8 atendimentos por habitante).
A Barra é administrada por Benedito de Lira, pai de Arthur Lira, que guarda a chave do cofre do orçamento secreto.
Dinheiro que também irrigou a Prefeitura de Rio Largo, comandada por GG Gonçalves.
Pacotes de dinheiro eram entregues a pessoas da Prefeitura de Rio Largo. Em verdade, propina, diz a Polícia Federal, repassada de uma empresa para o prefeito GG. Afastado do cargo e preso, já está de volta.
Como se vê, a indignação de Arthur Lira é seletiva. Pacotes ou malas de dinheiro são feios se forem carregados por mãos inimigas.
Em mãos amigas, silêncios e justificativas.
Também não há reclamação dele sobre os estranhos caminhos do dinheiro do orçamento secreto, passando bem próximos dos buracos da corrupção. Estão aí manchetes de jornais e sites aos borbotões.
A Polícia Federal investiga a Assembleia Legislativa. Mas não há notícias sobre quando a PF vai entrar na Barra de São Miguel.
Mistérios…