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Qual projeto político você defende?

Após as últimas eleições, um semeador de esperanças, religioso comprometido com a causa das coletividades, escreveu em resposta às lamentações de alguns, pela recondução de indivíduos piores do que “fichas sujas” ao poder, pois que suas manchas estão na consciência anestesiada em profunda sociopatia, para nossa reflexão:

“O grupo que dominou por X anos mostrou muito maior competência do que nós todos: destruiu sistematicamente nas raizes a formação que temos tentado fazer crescer nos jovens e adultos alcançados pelo nosso serviço. Trabalharam com um projeto verdadeiramente satânico, pois é, ao mesmo tempo, motivado por interesses perversos e guiado por metodologia maquiavélica.

Isso, porém, não representa nehuma desculpa para nós!

Não adianta que nós nos refugiemos na consciência da nossa “boa vontade”, da nossa “honesta intenção” e, até, do nosso despojamento e gratuidade. Fomos bastante ingênuos e incompetentes na avaliação dos obstáculos que deveríamos vencer e dos resultados que queríamos alcançar! Faltou-nos um projeto específico: agimos como se vivêssemos no Paraíso Terrestre antes do Pecado, onde todo mundo seria bom e bastaria semear o bem para que crescesse espontaneamente. Não tínhamos consciência de que o Maligno, durante a noite, semeia o joio no mesmo campo onde durante o dia trabalha o Bom Semeador…”

A sinceridade de suas palavras revelam o imenso amor aos amigos, aos companheiros, à causa do Bem Maior.

Por essa razão, pedi emprestado para divulgar, na esperança, de quiçá provocar em cada um de nós, que nos acreditamos “bons” um momento de reecontro com as propostas escolhidas para direcionar nossas vidas, individual e coletivamente.

A necessidade de estruturamos projetos viáveis e articulados, impõem-se fortemente.

O canto precisa ser uníssono, pois que não adiantará isolá-lo, por mais bela e afinada que possa ser a voz que o entone. O mundo não se beneficiará apenas de boas intenções. Precisamos de um projeto que agregue mais, provando a urgência de defendermos interesses maiores que os individuais, ou seja, os coletivos, que beneficiarão a todos igualmente, sem nos tirar a liberdade de ser feliz!

Apenas assim, na defesa aguerrida de tempos melhores para a família universal, teremos condições de garantir projetos de vida, a sobrepujar a morte que se estabelece em maiores espaços a cada dia.

Sempre lembrando que a política é apenas uma arena, serve para a luta!

Os benefícios ou malefícios, dependerá sempre daqueles que manuseiam o prêmio.

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