Termina na próxima quarta-feira prazo para a retirada dos gaiolões – as catracas altas- dos ônibus. Existe (?) uma lei municipal em vigor desde maio, proibindo estas catracas. Os empresários donos dos ônibus descumpriram os dois prazos dados pela SMTT.
Os gaiolões continuam nos ônibus; a gestão Antônio Moura lavou as mãos. Sobraram para os vereadores cobrarem a execução da lei.
Rui Palmeira, prefeito de Maceió, é a favor dos gaiolões.
Rui, aliás, evoca uma outra lei- a de responsabilidade fiscal- para negar aumento aos servidores em greve.
Procurou a justiça. Para que a lei seja executada. A greve, segundo o município, é ilegal.
Mas isso é uma outra história.
O Ministério Público- fiscal da lei- ainda não se posicionou sobre os gaiolões.
A posição do MP- se existir- pode ser vista com uma lente pendurada nos olhos.
Porque existem dois silêncios do mesmo MP sobre a gestão Rui Palmeira: suposta fraude em licitação para contratar empresa organizadora do Carnaval e festas juninas. E a criação de cargos comissionados “de boca”, denunciada na campanha eleitoral passada e, desde maio de 2017, esperando uma posição do MP, com processo correndo no Tribunal de Justiça.
O que há?
