Ao vetar o PT local de lançar um nome do partido para a Prefeitura de Maceió, a executiva nacional põe a legenda no colo de Rafael Brito, do MDB.
Lógico que esse cenário estava nos planos do senador Renan Calheiros. Ele é quem manda no PT alagoano.
O partido já havia adiantado ao governador Paulo Dantas que a candidatura própria não era para valer. Mas isso não foi suficiente.
O mais interessante, porém, é que a decisão da nacional não significa que o deputado Paulão será o indicado por Calheiros como o segundo voto ao Senado em 2026.
Ou seja: é uma derrota em dose dupla para Paulão que tentou – e não conseguiu – colocar Calheiros na parede.
Lembrando:
1) Paulão já atua no interior – e discretamente- com Arthur Lira, também candidato ao Senado e também em busca do segundo voto;
2) O deputado não crítica as ações de Arthur Lira contra o governo Lula. Talvez pensando no próprio futuro, logo ali, na esquina;
3) Paulão só terá chance de disputar o Senado se, de fato, peitar Renan Calheiros. É mais fácil chove canivete.