Filiado ao PTC, o senador Fernando Collor enfrenta um problema gigante que não é dele, mas acabou herdado por ele logo após a filiação ao PTB, em 2007.
Em 24 de agosto, o Tribunal Regional Eleitoral negou dois recursos dos advogados de Collor contra duas decisões, que não aprovaram as contas do PTB de dois exercícios financeiros: 2013 e 2014.
Collor era presidente do PTB neste período.
O Ministério Público Eleitoral mais os técnicos do tribunal sustentam que o PTB incorporou o antigo PSD, em 2003. O PSD teve quatro prestações de contas rejeitadas pelo tribunal alagoano: a dos anos 1996, 1998, 2001 e 2002.
Mais: o PTB de Alagoas, por causa dos problemas com o PSD, ficaria impedido de receber fundo partidário- o que não aconteceu.
No dia 22, Collor acumulou novo problema: virou réu em processo da Lava Jato, no Supremo Tribunal Federal por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
É acusado de embolsar R$ 29 milhões em propina. Investiga-se a influência política dele na BR Distribuidora.
Há 25 anos, Collor sofria processo de impeachment. Caiu em 29 de dezembro de 1992
