Ruas cheias nos protestos deste sábado mostraram que Jair Bolsonaro não é a unanimidade como ele acredita ser.
Ambiente já demonstrado pelas pesquisas, as denúncias na CPI da Covid, a falta de comando na pandemia, o avanço do desemprego, da fome, a ausência de planos.
Guilherme Boulos pede o impeachment de Bolsonaro; Lula sobe nas pesquisas e ganharia as eleições no primeiro turno; a esquerda tem chances de vitória no Governo de São Paulo, quebrando a hegemonia do PSDB, arranhado pelo bolsonarismo.
A popularidade do presidente perde terreno nas redes sociais. O bolsonarismo sente a pressão. Em Recife, a polícia disparou balas de borracha, deixando uma pessoa cega. Vira e mexe o presidente faz ameaças contra a democracia, sugerindo golpe de Estado. A intimidação serve para insuflar seguidores.
Bolsonaro não conseguiu criar um partido para chamar de seu. É possível que ele se filie ao PP, do mesmo centrão antes criticado pelo seu leão de chácara, o general Heleno.
Refém do Congresso, acuado pela impopularidade, em litígio com os governadores e o STF, Bolsonaro tem seja braço armado nas milícias e na polícia. A reação do capitão deve ultrapassar os limites nos próximos capítulos. É observar.