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Professor da Ufal denuncia crime de racismo à PF, cometido por alunos

O professor Tiago Zurck, da Ufal, denunciou à Polícia Federal o crime de racismo, segundo ele cometido por alunos do curso da área de saúde da universidade.

Zurck alega que os estudantes expuseram, de forma depreciativa, seu currículo e foto, dizendo que ele tinha “cara de vagabundo” e que, se fosse exonerado um dia, “vai virar mendigo porque não consegue fazer outra coisa”.

Os estudantes defendiam o fim da greve dos professores universitários, que durou 69 dias. “O direito da greve é constitucional! Historicamente, a despeito das acusações e posições contrárias a greve, minha mãe que foi professora e outros que vieram antes de mim, conquistaram as poucas conquistas que temos hoje com muita luta e abnegação. Infelizmente, em nosso país, ainda que todos e todas afirmem que a educação deve ser prioridade, nem todos e todas apoiam a luta de quem constrói a educação”, disse o professor.

A reitora emérita da Ufal, Valéria Correia, acompanhou o professor à sede da Polícia Federal, no bairro do Jaraguá em Maceió.

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