Presidente da OAB de Alagoas é condenado à prisão

Ele acusou advogado de falsificar documentos

Davi Soares/Gazeta de Alagoas

Líder em Alagoas da instituição reconhecida por defender o exercício da cidadania e combater a prática de crimes e do abuso de poder, o presidente da Seccional Alagoana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL), Omar Coêlho, foi condenado pela Justiça Federal, no último dia 17 de fevereiro, a um ano e sete dias de prisão, mais multa de R$ 26,6 mil, pelo cometimento de crime de calúnia, em 2007, contra o advogado Paulo Newton, então candidato à vaga de desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) pelo Quinto Constitucional da OAB.

A sentença foi proferida pelo juiz federal André Granja, titular da 1ª Vara da Justiça Federal de Alagoas, depois de mais de quatro anos de tramitação, em segredo de justiça, da ação que teve como objeto as declarações de Omar Coêlho à imprensa, nas quais afirmou que “Paulo Newton falsificou documentos” para comprovar que cumpria o requisito de ter mais de dez anos de exercício da advocacia, para concorrer à vaga de desembargador.

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