No quesito “prefeituras”, Alagoas mantém-se aquém do tempo civil do nosso país.
Transformam-se em feudos, mundos paralelos às legislações e todas as noções de direitos são deturpadas.
Cada prefeito cria seu código de ética pessoal.
Alguns optam pela perseguição aberta aos que lhe foram opositores, outros o fazem de maneira velada,
todos fazem, não há quem os possa conter.
Nossa cultura de violência desenhou o inconsciente coletivo servil, útil aos desmandos locais.
O povo torna-se vítima de quem é pago para lhe servir!
Poderes de visão parca, por conivência ou missão contribuem para a cristalização do mando opressor.
Democracia não consegue concretizar-se no cenário político de Alagoas, pois dessa forma truculenta e desrespeitosa
para com os cidadãos, os políticos locais tem garantido reeleições e fortunas.
Quando estivermos, talvez, preparados para recusar os “favores”, consigamos ver a cidadania imperar.
Por ora, continuamos sufocados entre o discurso oportuno e a prática homicida.